segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sangue

Grande desperdício
Morrer com dinheiro na conta

Sua falta de coragem
Compra uma vida faz-de-conta

Me chamem de esquerdista, comunista

Vomitem o repertório burguês
Não tenho religião
E sou mais cristão do que vocês

Não temo a morte nem o fim do mês

Se nada é por acaso
Que prepotência reclamar!

A sociedade é um corpo
O dinheiro é o sangue
E o sangue tem que circular


Felipe Menezes - 04/10/2014

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