terça-feira, 6 de novembro de 2012

Soneto da Ignorância

Nos confins do ceticismo
Habita uma certeza
A ignorância predadora
Faz do homem fácil presa

Os conduz para o abismo
Com malícia e sutileza
Suave, dominadora
Os empurra com leveza

Duram anos caindo assim

O cérebro morto
O corpo vendo seu fim

Dormem sem sonhar
Até que um baque surdo

Encerra este absurdo

Felipe Menezes - 01/11/2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário